(Foto/Divulgação)
Secretaria Municipal de Saúde ainda não precisou utilizar drone para aplicação de larvicida em imóveis da cidade. A informação é da titular da pasta, Valdilene Rocha, ressaltando que o uso do equipamento é previsto somente para o tratamento de locais onde não foi possível o acesso dos agentes de combate a endemias.
O governo estadual destinou cerca de R$320 mil a Uberaba para o custeio do uso do drone para o combate ao Aedes aegypti. A maior parte da verba é para as ações de mapeamento de focos do mosquito, mas o contrato também inclui o uso do equipamento para a aplicação do larvicida.
Por enquanto, apenas um sobrevoo foi feito, no fim do ano passado. A operação foi realizada na região dos bairros Residencial Beija-Flor 1 e 2, Residencial Nova Era, Residencial Colibri e Colibri 2, Ilha de Marajó, Pacaembu, Residencial Morumbi, Residencial Copacabana, Parque dos Girassóis e Girassóis 2, Estância dos Ypês e Parque das Laranjeiras. Ao todo, 1.700 pontos de risco foram catalogados em imóveis, incluindo caixas de água, caçambas, barris, piscinas e até pneus.
De acordo com a secretária, a partir dos dados, agentes de combate às endemias foram direcionados para percorrer a área onde foram identificados focos do mosquito Aedes aegypti para instruir os moradores sobre o que deve ser retirado, coberto ou limpo, além de fazer a aplicação de larvicidas e inseticidas nos imóveis onde foi verificada essa necessidade.
Nesta primeira fase, Valdilene posicionou que não houve nenhum caso em que foi preciso acionar o drone para a aplicação da pastilha com larvicida. Entretanto, ela salientou que o trabalho vai continuar em outras regiões da cidade e a medida ainda pode ser adotada.
Serão feitas outras seis etapas de voo com drone para mapear focos do mosquito Aedes aegypti na cidade. A secretária adiantou que a data da próxima operação e o local deverão ser definidos na semana que vem.