GRUPO FORTE

A centro-direita terá candidato de consenso em MG, afirma Simões

Vice-governador esteve ontem em visita à ExpoZebu, no Parque Fernando Costa, e não confirmou articulações para a sua candidatura à sucessão de Zema

Gisele Barcelos
Publicado em 02/05/2025 às 22:25
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Vice-governador concedeu entrevista coletiva à imprensa no palanque oficial da ABCZ no Parque Fernando Costa (Foto/André Santos)

Vice-governador concedeu entrevista coletiva à imprensa no palanque oficial da ABCZ no Parque Fernando Costa (Foto/André Santos)

Pré-candidato a governador no ano que vem, o vice-governador Mateus Simões (Novo) esteve em Uberaba ontem e afirmou que o grupo da centro-direita entrará em consenso para apresentar uma só candidatura para a eleição de 2026.

Embora outros nomes estejam sendo colocados pelo PL e pelo Republicanos para a disputa a governador, Simões posicionou que o grupo caminhará unido no processo eleitoral. “Vai ter consenso. Vamos construir isso junto. A centro-direita terá um candidato só [...] Nós temos certeza que o governador Romeu Zema vai fazer o sucessor dele para garantir a continuidade do bom trabalho feito até aqui”, disse.
Por outro lado, o vice não confirmou se as tratativas caminham para que o próprio nome encabece a chapa do grupo. “Estou tranquilo. O trabalho que a gente tem para fazer está sendo feito. Se eu serei candidato [a governador] ou não é uma decisão para o ano que vem”, desconversou.
Simões foi citado na abertura da ExpoZebu durante o discurso do governador Romeu Zema (Novo), que colocou o vice como a pessoa capacitada para dar seguimento aos avanços observados na atual gestão estadual.  
Questionado, Simões minimizou as declarações e disse que dará continuidade às ações de governo porque deverá assumir o posto de governador no ano que vem no caso de Zema se afastar do cargo devido ao período eleitoral.
Durante a visita ao Parque Fernando Costa para acompanhar a programação da feira ontem, o vice-governador também ressaltou o desempenho do agronegócio para a balança comercial de Minas Gerais. “O setor acaba de alcançar 24% do PIB, equiparando-se à mineração em termos de geração de riqueza no Estado. E não foi a mineração que diminuiu. O agronegócio é que cresceu”, disse.
Em relação aos possíveis impactos do tarifaço do governo norte-americano para as exportações do agronegócio, o vice admitiu que o cenário internacional traz preocupação, mas o posicionamento dos Estados Unidos também pode abrir novas oportunidades para o setor. “Os EUA são exportadores de carne para uma série de países que não consomem carne brasileira. Agora vamos poder vencer carne brasileira para esses países porque eles também retaliarão os Estados Unidos a partir do momento que começar a impor tarifa”, ponderou.
Além disso, o vice salientou que os Estados Unidos não é o principal importador de carne do Brasil. “Eu diria que nós temos mais oportunidades do que riscos. É claro que não estou comemorando a guerra tarifária internacional, porque isso é um problema para todo mundo. Mas, se ela continuar, o agro brasileiro será beneficiado. Tenho certeza que os nossos produtores de carne saberão se beneficiar disso, como os de grãos já estão fazendo e abrindo espaço em mercados que hoje consomem produtos americanos”, finalizou.

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