GASMIG

Anderson ratifica fala de Elisa sobre biometanto e “Gás para Empregar”

Marconi Lima
Publicado em 10/05/2025 às 13:37
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Prefeita Elisa Araújo e o ex-prefeito Anderson Adauto atuam no sentido de viabilizar a disponibilidade de gás para Uberaba (Foto/Divulgação)

A prefeita Elisa Araújo (PSD) anunciou na semana passada, parceria com a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), para a distribuição de biometano a partir de Uberaba para empresas do município e também da região. Ela declarou à Rádio JM que a iniciativa não traria conflito com o projeto Gás para Empregar, que tem como pilar o transporte do gás natural a partir de São Paulo para atender empresas da região.

O ex-prefeito Anderson Adauto, que atua na viabilização do “Gás para Empregar” em Uberaba, concordou com a fala da chefe do Executivo. Para o ex-mandatário local, os projetos são complementares e nem um deles inviabilizaria o outro.

Adauto destacou que o gás é o produto mais avançado no projeto de transição energética no Brasil. Ele lembrou que o combustível é tratado como fundamental nos Estados Unidos e também na Europa, uma vez que nessas localidades ainda é grande a utilização do carvão como fonte de energia para os seus parques industriais.

“Nós teremos uma grande quantidade de gás, que será transportada de São Paulo para Uberaba. O gasoduto pode transportar o gás natural, que é um produto agregado ao petróleo e o biometano (originário da digestão anaeróbica de material orgânico - decomposição por ação das bactérias). Quando põe no duto, fica tudo igual, as partículas são iguais. Pode transportar os dois simultaneamente”, frisou o ex-prefeito.

Em uma linguagem comercial, Anderson Adauto disse que o que diferencia o gás natural do biometano é o contrato. “O que diferencia é o contrato que a empresa assina. Se ela quer receber biometano ou gás natural”, ressaltou.

Ele lembrou que no projeto Gás para Empregar os dutos de transporte serão construídos a partir de Paulínea, no interior de São Paulo, para Uberaba pela TGB. “É uma empresa que tem hoje 2 mil km de dutos na América Latina, da Bolívia ao Brasil”, reforçou.

Ainda sobre o transporte do gás, Anderson Adauto disse que o produto pode chegar a Uberaba de forma mista. “Uberaba é muito importante no setor sucroenergético, não apenas para o Estado mas para o País. Porém, São Paulo responde por 70% da produção nacional. O biometano produzido por lá também pode ser transportado por este duto para abastecer as empresas locais e da região. Inclusive, em São Paulo, esse projeto está sendo tratado pela Secretaria de Estado da Agricultura. Já tivemos reuniões por lá para tratar desse assunto”, disse Adauto.

Sobre a vinda do gás a Uberaba, o ex-prefeito disse que o produto virá para o Distrito Industrial, que deve se tornar um polo gás-químico e, a partir de lá, pode ser distribuído para outras localidades. “E há interesse de Brasília e também do estado de Goiás em receber esse gás. Esse projeto vai começar uma nova história na distribuição do gás. O que estamos trabalhando agora é pela redução no valor do transporte do gás, de US$2/MMBtu para US$1/MMBtu. Agora também estamos trabalhando junto ao InvesteMinas, para que não tenha taxa para distribuição”, concluiu. 

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