"APPORTEIRA"

Sindicato lança app para intensificar segurança no campo em Uberaba

A proposta nasceu do temor das invasões de terras, que poderia ter chegado a Uberaba

Rafaella Massa
Publicado em 13/06/2023 às 21:27Atualizado em 14/06/2023 às 06:13
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Suposta invasão de terra em Uberaba que não se concretizou, em abril deste ano (Foto/Divulgação)

Suposta invasão de terra em Uberaba que não se concretizou, em abril deste ano (Foto/Divulgação)

Desde a suposta tentativa de invasão de terra na zona rural de Uberaba, em abril deste ano, que não se confirmou, o Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba (SRU) não registrou novos casos ou incidentes, de acordo com o presidente Marco Túlio Borges Prata. Mesmo sem novas ocorrências, continuam em andamento tratativas com as forças de segurança da região para oferecer mais segurança ao produtor rural, como explicou Marco Túlio ao JM Informa, nesta terça-feira (13).  

Conforme o presidente, o sindicato tem acompanhado de perto o monitoramento realizado pela Polícia Militar (PM) e pela Polícia Civil (PC). "Nós estamos em contato praticamente diariamente para monitorar essa situação. Depois desse episódio, que não se configurou como invasão, nós não tivemos nenhuma ameaça e nenhuma atitude suspeita que tivesse embasamento para que a gente tivesse necessidade de alguma intervenção”, pontua. 

A última suspeita tentativa de invasão aconteceu em abril deste ano, após dois anos sem registros de atividade dessa natureza. À época, a PM foi contatada e uma comitiva de diretores da entidade, juntamente com o assessor jurídico, foram ao local. Cerca de 60 pessoas estavam presentes, incluindo o filho do proprietário do imóvel, que alegou que se tratava de uma suposta vistoria para venda da propriedade dentro do programa governamental denominado Terra Brasil. No entanto, investigação levou a crer que não se tratava de uma invasão. 

Ainda, para trazer mais segurança e conforto aos produtores rurais, o sindicato realiza tratativas com os sindicatos rurais que construíram o “Apporteira”, para acrescentar serviços ao dispositivo. A ideia é fazer do aplicativo um banco de dados de segurança, para agilizar e potencializar os atendimentos a ocorrências. 

“Esse aplicativo já existe, o produtor pode baixar pelas lojas em seus aparelhos. Tem várias outras funções, como a de compra, emissão de nota fiscal, enfim. Quanto à questão de segurança, assim que caminha essa conversa com as forças policiais, a ideia é que dentro aplicativo tenha a localização da propriedade, informações que ele [produtor] irá incluir sobre os tipos de bens que ele tem, os funcionários, quem tem acesso à propriedade. Para que, havendo alguma ocorrência, a PM e a PC possam agir de forma mais fácil, mais assertiva”, explica Marco Túlio Prata.  

Ele esclarece que a única obrigação do produtor será manter atualizadas as suas informações para que a polícia possa agir. O presidente pontua, ainda, que uma das grandes dificuldades das forças policiais na questão segurança do campo é a distância, como chegar até a propriedade, o que pode ter sido furtado/roubado. “Isso vai trazer uma agilidade muito maior, uma efetividade maior, para o atendimento durante as ocorrências e pós ocorrências. E também a própria polícia vai alimentar o aplicativo com informações que ela for colhendo”, finaliza.  

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