TRAGÉDIA

Bebê de 1 ano morre envenenado após comer açaí; pai é o principal suspeito

Segundo as investigações, envenenamento da criança aconteceu em 27 de abril

O Tempo
Publicado em 14/05/2025 às 08:16Atualizado em 14/05/2025 às 08:17
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Aslan Gael Ferreira Ramalho, bebê de 1 ano e 8 meses, morreu por envenenamento causado por inseticida. A confirmação foi feita pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (13), após conclusão do laudo pericial. O principal suspeito é o pai da criança, Alan da Silva Ferreira, de 31 anos, encontrado morto dias depois em Triunfo Potiguar, município do interior potiguar.

Investigações apontam que o envenenamento aconteceu em 27 de abril, quando a substância terbufós, um inseticida, foi colocada em um pote de açaí consumido pela criança. A polícia trabalha com a hipótese de que o crime teria sido motivado pela não aceitação do término do relacionamento com a mãe do bebê.

O delegado Gabriel Napoli, responsável pelo caso, falou sobre a confirmação do envenenamento. "Os mesmos vestígios que foram encontrados na cena do crime, no pote de açaí que foi oferecido para a criança, no vômito, são compatíveis com o mesmo inseticida que foi confirmado em laudo, a partir do exame do cadáver", explicou ao g1. 

"O cadáver foi examinado no dia, foram recolhidas amostras do sangue, do estômago da criança e realmente foi confirmado: foi inseticida, um organofosforado", acrescentou o delegado.

A morte do bebê ocorreu após ele passar o dia sob cuidados do pai. Quando a mãe foi buscá-lo, percebeu que o filho estava passando mal e o levou para atendimento médico, mas a criança não resistiu.

O corpo de Alan da Silva Ferreira foi encontrado por agricultores em 3 de maio, em estado avançado de decomposição, numa área de mata na zona rural de Triunfo Potiguar. Ao lado do corpo estavam um serrote e duas facas.

A Polícia Civil aguarda apenas a conclusão do laudo pericial do corpo do pai para encerrar oficialmente o caso, mas trabalha com a hipótese de que o pai tenha tirado a própria vida após o envenenamento do filho. 

Fonte: O Tempo

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