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O diretório local do PCdoB iniciou a mobilização para seu 16º Congresso, cuja plenária nacional acontece de 16 a 19 de outubro, em Brasília. Até lá, uma série de atividades discutirá, desde a base até o Comitê Central, os rumos e as lutas centrais do partido nos próximos quatro anos.
O secretário de Organização da sigla, em Uberaba, destacou que o comando nacional do partido anunciou que, pela primeira vez, o próximo Comitê Central, a ser eleito durante o processo congressual, terá paridade de gênero, com metade de mulheres e metade de homens.
Também foi ressaltada a importância de as instâncias partidárias, em todo o Brasil, aproveitarem os debates congressuais para estimularem a votação do Plebiscito Popular, iniciativa voltada à mobilização pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial e fim da escala 6×1 e pela taxação dos ricos para isentar do Imposto de Renda de quem ganha até R$5 mil.
Durante uma live em que foi feita a convocação aos filiados, a presidente do PCdoB, Luciana Santos, salientou que os desafios políticos no Brasil são imensos porque embora a frente progressista tenha vencido as eleições de 2022, o país continua polarizado e a institucionalidade, fragilizada e com muitos obstáculos a serem superados para consolidar a democracia e a soberania nacional.
“Penso que a principal síntese do nosso Projeto de Resolução, no plano da política, é conquistar uma nova vitória da nação e da classe trabalhadora em 2026 e realizar mudanças estruturais para impulsionar o desenvolvimento soberano”, destacou Luciana.
Ela ressaltou que a vitória no ano que vem só será possível “com uma unidade ampla, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é essencial para derrotar a extrema direita no Brasil”, e defendeu “a necessidade de o país avançar na construção de um projeto nacional e no isolamento da extrema direita”. “Precisamos lutar pelo protagonismo da esquerda, impulsionar a unidade e a mobilização do nosso povo”, enfatizou.