Discussão termina em violência doméstica no Estados Unidos

A Polícia Militar foi acionada, nesta terça-feira (27), na rua Barão de Ituberaba, no bairro Estados Unidos, após um chamado de violência doméstica. No local, uma mulher, de 36 anos, relatou que mantém um relacionamento de união estável com o suspeito, de 31 anos, há aproximadamente oito meses.

Segundo ela, ocorreu um atrito devido a problemas de saúde de seu filho, que havia passado mal durante a noite. O homem alegava que queria dormir, o que gerou discussões. A vítima conta que, diante das reclamações dele, decidiu dormir em outro quarto. Ao retornar da consulta médica, ela afirma que o companheiro ficou exaltado, culpando-a pela doença da criança e, em seguida, aproximou-se dela com uma banana na mão, tentando enfiá-la em seu rosto. 

Em resposta, ela deu um tapa na mão dele, momento em que alega ter sido agredida com um chute na perna e empurrada contra o muro. Porém, com a intervenção de uma testemunha, de 21 anos, que segurou o suspeito, as agressões não prosseguiram.

Ela relata ainda que o homem a ameaçou de morte, mencionando que, caso fosse preso novamente, após ser solto, tomaria represálias. Durante a contenção por parte da testemunha, ele pegou o celular da marca Xiaomi, modelo C11, de cor azul, que estava em cima de uma mureta, e o arremessou ao chão, causando danos ao aparelho.

A vítima destaca que esta não foi a primeira vez que sofreu violência doméstica por parte dele e que já registrou um boletim de ocorrência anteriormente. Segundo o autor, ele confirma os relatos da mulher e afirma que o chute não a acertou.

Apesar do relato de violência física, a equipe policial não encontrou sinais de desordem ou objetos quebrados na residência.

Diante dos relatos de agressão, tanto a vítima quanto o autor foram encaminhados à UPA Provisória para avaliação médica.

Durante o registro do Boletim de Ocorrência, a vítima mencionou que o celular dele contém fotos íntimas do casal e que teme que ele as divulgue. A vítima foi orientada a comparecer à Delegacia de Polícia para representar criminalmente o fato relatado.