VAI UM CAFEZINHO?

Quantas xícaras de café evitam uma parada cardíaca? Especialistas revelam dose ideal

Novo estudo associa consumo moderado (2 a 4 cafés/dia) a menor risco de morte súbita cardíaca e de causas circulatórias.

O Tempo
Publicado em 21/06/2025 às 17:24
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Tomar café todos os dias pode ser mais do que um hábito prazeroso: a ciência começa a apontar que a bebida pode ter um papel importante na prevenção da morte súbita de origem cardíaca. Mas afinal, qual é a quantidade ideal para obter esse possível benefício?

Café pode proteger o coração — se consumido na medida certa

Pesquisadores ao redor do mundo têm investigado a relação entre o consumo de café e a saúde cardiovascular. O que emerge dessas análises é um padrão interessante: quem consome de 2 a 4 xícaras de café por dia tende a apresentar menor risco de eventos cardíacos fatais, como parada cardíaca súbita.

A explicação pode estar nos compostos bioativos presentes no café, como antioxidantes e a própria cafeína, que podem melhorar a função vascular, reduzir inflamações e até regular o ritmo cardíaco.

O perigo está nos extremos: nem demais, nem de menos

Consumir pouco café pode não trazer nenhum efeito significativo. Já o excesso — acima de 5 ou 6 xícaras por dia — pode sobrecarregar o organismo, especialmente em pessoas com histórico de hipertensão ou arritmias. O ideal parece ser o equilíbrio: de 2 a 4 xícaras diárias, segundo os maiores estudos populacionais já conduzidos na Europa, Austrália e América do Norte.

E o tipo de café faz diferença?

Sim. Estudos indicam que o café filtrado (coado) pode ser mais benéfico do que o café preparado em prensa francesa ou espresso sem filtro. Isso porque o filtro retém substâncias como o cafestol e o kahweol, que podem elevar o colesterol em algumas pessoas.

Outros benefícios associados ao café

Redução do risco de diabetes tipo 2
Menor chance de desenvolver doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson
Melhora da atenção e da função cognitiva

Vale lembrar que os benefícios se aplicam ao café puro, sem adição excessiva de açúcar, chantilly ou xaropes aromatizados.

Quem deve evitar ou moderar o consumo

Pessoas com pressão alta descontrolada, distúrbios do sono, ansiedade severa ou arritmias cardíacas devem conversar com um médico antes de aumentar o consumo da bebida. O mesmo vale para gestantes e lactantes.

Conclusão: o café pode ser um aliado — mas não faz milagres

O consumo moderado de café pode, sim, estar associado a uma redução no risco de morte súbita de origem cardíaca, segundo estudos recentes. Mas isso não substitui hábitos fundamentais como boa alimentação, atividade física e acompanhamento médico. O café ajuda, mas não é uma armadura contra maus hábitos.

Fonte: O Tempo.

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