Com apenas 21% vacinados, Minas é o 12º Estado em cobertura vacinal contra a gripe no Brasil

Com apenas 21% vacinados, Minas é o 12º Estado no ranking da cobertura vacinal contra a gripe no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, dos 5,6 milhões de mineiros pertencentes aos grupos prioritários — gestantes, crianças e idosos —, somente 1,1 milhão receberam a dose única da vacina, representando 21,2% do público-alvo distribuído pelos 853 municípios do Estado. Veja a lista completa aqui.

 A baixa adesão acontece em meio ao agravamento do cenário epidemiológico. Em 2025, Minas Gerais já registra 438 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e mais de 7.480 hospitalizações, de acordo com o Painel SRAG Hospitalizado. Essa condição está associada a infecções respiratórias, como gripe e Covid-19.

Diante da situação alarmante, o Governo de Minas decretou Estado de emergência em saúde pública na sexta-feira (2 de maio). Até o momento, 13 cidades mineiras também declararam situação de emergência epidemiológica devido ao aumento expressivo de casos.

Ampliação

Para conter o avanço das doenças respiratórias, a campanha de vacinação foi ampliada: agora, qualquer pessoa a partir de 6 meses de idade pode se vacinar. A imunização está disponível em unidades básicas de saúde, vacimóveis e em ações itinerantes realizadas em diferentes municípios. A campanha seguirá até o final do ano.

Na capital, o Dia D de vacinação ocorreu neste sábado (10 de maio), promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), teve como objetivo reforçar a cobertura vacinal contra o vírus influenza e prevenir o agravamento das doenças respiratórias. Até a manhã deste sábado, mais de 304 mil doses foram aplicadas, sendo cerca de 198 mil destinadas aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde:

Crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias: 12,3% do total;
Idosos com 60 anos ou mais: 35,5%;
Gestantes: 20%.

De acordo com a PBH, em 40 dias de campanha, o município alcançou 29,7% de cobertura, enquanto a meta estipulada é de 90%.

Fonte: O Tempo