Carro de som surpreende moradores com venda de atestado médico de três dias por R$ 50

“Atestado médico de três dias por R$ 50.” O anúncio inusitado feito por um carro de som surpreendeu moradores do bairro Vitória, na região Nordeste de Belo Horizonte. O veículo foi flagrado circulando pelas ruas do bairro na última quarta-feira (30 de abril). “Já vi carro do ovo e do abacaxi, mas do atestado foi a primeira vez”, comentou o autônomo Felipe Oliveira, de 37 anos. 

Veja o vídeo:

“Atestado médico de três dias por R$ 50.” O anúncio inusitado feito por um carro de som surpreendeu moradores do bairro Vitória, na região Nordeste de Belo Horizonte. O veículo foi flagrado circulando pelas ruas do bairro na última quarta-feira (30 de abril). “Já vi carro do ovo…

Ele foi o responsável por gravar o vídeo que viralizou nas redes sociais. Em seu perfil, as imagens já somam mais de 86 mil visualizações e mostram o automóvel divulgando a venda de atestados falsos enquanto trafegava pela avenida Magenta. “Eu estava saindo de uma drogaria com minha esposa quando comecei a escutar a mensagem. Comentei com ela, mas na hora ela não acreditou. Fui procurar de onde vinha o som e encontrei esse carro”, contou.

Surpreendido com a situação, Felipe decidiu registrar o momento. “O engraçado é que ele parou justamente em um ponto onde havia um espetinho com muita gente. Depois, passou por uma distribuidora também cheia”, relatou. O anúncio ocorreu um dia antes do feriado do Dia do Trabalhador, comemorado na quinta-feira (1º de maio). “Não sei se era brincadeira ou sério, mas acredito que pode ter sido algo para divertir. Afinal, isso é crime”, completou.

A lei

A compra e venda de documentos falsificados é crime. De acordo com o Código Penal Brasileiro, quem fornece esse tipo de documento pode responder por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documento. Já quem faz uso do atestado falso pode ser enquadrado no artigo 304, que trata do uso de documento falso. As penas variam de um a cinco anos de prisão, além do pagamento de multa.

Além das consequências criminais, a prática também pode resultar em sanções trabalhistas, como a demissão por justa causa.

Fonte: O Tempo