Em 22 dias, Real Madrid fatura o que o Fluminense leva 12 meses para arrecadar

O Mundial de Clubes da FIFA 2025 reúne Fluminense, Real Madrid, PSG e Chelsea nas semifinais. Se o confronto técnico é parelho, o mesmo não se pode dizer das finanças: o clube carioca enfrenta potências bilionárias fora de campo.

Estudo da Deloitte aponta que o Real Madrid lidera o ranking global de receitas, com 1,045 bilhão de euros (equivalente a R$ 6,667 bilhões) no ciclo 2023/24. Para efeito de comparação, essa quantia representa tudo o que o Fluminense arrecada num ano — em apenas três semanas.

Em 2024, o time das Laranjeiras teve receita de R$ 416,1 milhões, sem incluir negociações de jogadores. O PSG, por sua vez, arrecadou R$ 5,142 bilhões, e o Chelsea, R$ 3,447 bilhões, mesmo sendo o "menos bilionário" entre os europeus.

Os números por área são ainda mais desiguais. Em bilheteria, o Flu somou R$ 99 milhões. O Chelsea passou de R$ 590 milhões, o PSG superou R$ 1 bilhão e o Real Madrid arrecadou R$ 1,582 bilhão.

Nos patrocínios, o tricolor somou R$ 78 milhões. Já os europeus ultrapassaram a casa dos bilhões: Chelsea com R$ 1,672 bi, PSG com R$ 2,494 bi e Real com R$ 3,075 bi.

Em direitos de TV, o Flu recebeu R$ 166 milhões — valor que não chega perto do que cada europeu levou só nessa categoria. Mesmo assim, o time comandado por Renato Gaúcho chega entre os quatro melhores do mundo após eliminar a Inter de Milão. Mas a lição fora das quatro linhas é clara: a distância econômica entre o futebol sul-americano e o europeu nunca foi tão escancarada.