A indefinição preocupa permissionários e a população em geral, já que o espaço tem relevante função social e econômica (Foto/Arquivo)
Enquanto a licitação para ocupação de boxes no mezanino do Mercado Municipal de Uberaba já foi encerrada, a situação dos boxes do Centro Popular de Compras (Camelódromo) segue indefinida. Frequentado por centenas de pessoas mensalmente, o Camelódromo é constantemente alvo de reclamações sobre a estrutura. A Prefeitura de Uberaba foi questionada pelo Jornal da Manhã sobre possíveis avanços no processo de regularização, ocupação dos espaços atualmente fechados e eventuais melhorias estruturais no local, após indagações de leitores. Até o momento, não houve retorno oficial.
Mais recentemente, o Jornal da Manhã voltou a receber questionamentos sobre a situação do Camelódromo, em Uberaba. Segundo o leitor, frequentador assíduo do centro de compras, o local está com aspecto de abandono.
Em 2024, a situação do Camelódromo chegou a ser pauta de diversas discussões. No mês de fevereiro, a Prefeitura de Uberaba convocou os permissionários do para regularizar a situação documental junto ao município. Na época, o objetivo era realizar o recadastramento dos atuais ocupantes e identificar os boxes fechados ou inativos.
Já em março, a administração municipal foi além e publicou uma convocação oficial direcionada especificamente aos permissionários de boxes desocupados e sem uso. O comunicado, feito pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) no Porta-Voz, orientava os interessados a procurarem a Prefeitura de Uberaba para negociar eventuais débitos ou formalizar a devolução dos espaços, em vista da elaboração de um futuro edital de licitação para novas permissões.
A intenção, segundo divulgado à época, era abrir um chamamento público ainda no primeiro semestre de 2024. No entanto, até o momento, o edital segue sem previsão de publicação.
Em junho do mesmo ano, vereadores chegaram a visitar o espaço e cobraram providências quanto à falta de manutenção e à necessidade de uma reforma estrutural. Dentre os principais problemas apontados estavam infiltrações, danos nas instalações elétricas e falta de acessibilidade adequada.
A indefinição preocupa permissionários e a população em geral, já que o espaço tem relevante função social e econômica, sendo fonte de renda para dezenas de famílias e um importante polo de comércio popular na cidade. O Jornal da Manhã segue aberto a esclarecimentos do Executivo.