Peirópolis revitaliza réplicas de dinossauros e prepara novidades para visitantes

No dia 11 de junho, começou a restauração das réplicas de dinossauros do Museu dos Dinossauros de Peirópolis, em Uberaba.

O trabalho será realizado pela equipe do Departamento de Engenharia e Manutenção da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), sob supervisão do artista plástico Norton Fenerich, criador das esculturas.

As intervenções priorizam as peças mais danificadas, como o filhote do Uberabatitan ribeiroi e os crocodiliformes, e devem durar cerca de quatro semanas. 

O processo envolve técnicas específicas de manutenção, com uso de materiais como argamassa, cimento Portland composto e graute — uma mistura de alta resistência. Para garantir a durabilidade e a integridade das réplicas, os procedimentos de secagem e acabamento seguirão prazos rigorosos. Apesar das obras, o museu continuará funcionando normalmente e não haverá interdição das áreas do jardim, permitindo que os visitantes acompanhem de perto essa etapa importante de conservação do acervo. 

Paralelamente à restauração das réplicas, o prédio da antiga Estação Ferroviária, que abriga parte do Museu dos Dinossauros, está em fase final de preparação para receber melhorias estruturais. A modernização inclui recuperação do telhado, adequação das redes elétrica e hidráulica, instalação de sistema contra descargas atmosféricas e novos dispositivos de prevenção a incêndios. A revitalização visa garantir segurança, preservar o patrimônio tombado e proporcionar melhores condições para as atividades culturais e científicas do local. 

O projeto de restauração e reforma conta com recursos concedidos pelo Ministério Público de Minas Gerais, representado pelo promotor Dr. Carlos Alberto Valera, e com contrapartida da UFTM em materiais e serviços. O Complexo Científico e Cultural de Peirópolis é um dos principais atrativos turísticos e educativos da região, recebendo mais de 173 mil visitantes por ano, incluindo turistas de outros estados e países. A expectativa é que, ao fim das obras, o espaço esteja ainda mais preparado para receber o público e valorizar o patrimônio paleontológico da região.