EM CASA

Mais de 70% dos atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento não são internados

Gisele Barcelos
Publicado em 15/04/2024 às 21:21Atualizado em 16/04/2024 às 07:20
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Gestores das UPAs, Frederico Guglielmi e Raelson Batista foram sabatinados ontem na Câmara Municipal (Foto/Jully Borges/CMU)

Gestores das UPAs, Frederico Guglielmi e Raelson Batista foram sabatinados ontem na Câmara Municipal (Foto/Jully Borges/CMU)

Desde a entrada até o momento da alta, pacientes permanecem, em média, 5h53 nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Os dados foram apresentados pela equipe da entidade gestora, em sabatina segunda-feira (15) na Câmara Municipal.

Segundo o diretor administrativo das unidades, Frederico Ramos, a maior parte dos pacientes apresenta quadro de baixo risco e que não demanda internação hospitalar, pois cerca de 70% a 75% são classificados como azul ou verde na triagem. “Como não requerem espera para transferência hospitalar, isso traz para baixo a média do tempo de permanência geral nas UPAs”, disse.

Após o vereador Tulio Micheli (PSDB) argumentar que já recebeu denúncias de pacientes que ficaram entre 7 e 11 dias na UPA à espera de liberação de leito hospitalar, Ramos apresentou o balanço especificamente dos casos que demandam a internação hospitalar.

Neste caso, a partir da solicitação da vaga no sistema até a autorização para transferência do paciente, o tempo médio de permanência é inferior a cinco dias. Segundo o relatório, o prazo é de 4,9 dias na UPA São Benedito e de 4,7 dias na UPA do Mirante.

Ramos salientou que o tempo varia, dependendo do paciente, mas os casos de alta urgência puxam a média para baixo, porque, devido à gravidade, a transferência para hospital ocorre minutos após a inserção no sistema.

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