Com o lançamento público e oficial de uma candidatura para a Presidência da República – a primeira – já estamos em clima de eleições
Com o lançamento público e oficial de uma candidatura para a Presidência da República – a primeira – já estamos em clima de eleições. Outras candidaturas despontam e por certo se vão firmar com o correr do tempo. O papel do eleitor é observar, ouvir, examinar a vida anterior do candidato para decidir sobre quem vai merecer o seu voto. Vida limpa é o que se deve exigir em primeiro lugar. Estamos ainda na aurora da campanha e a prudência exige do eleitor o tranquilo exame das propostas e dos programas para sua decisão ajuizada. Para esta decisão, o eleitor tem de ponderar vários aspectos tanto da vida anterior do candidato, como das suas propostas. Neste exame consciencioso para acertar na escolha, é necessário ver o que o partido do candidato propõe. Além disto, examinar a vida pregressa do candidat se teve ou não teve alguma experiência de governo e como se saiu desta experiência, ou se nunca teve cargo eletivo e é hoje um novato inexperiente. Importante ainda procurar ver e ponderar, no passado do candidato, se houve alguma nódua de ordem moral, que lhe tenha sujado o nome e se a sua vida atual conseguiu anular algum erro do passado. É importante examinar o programa do partido a que os candidatos pertencem: qual a proposta quanto aos direitos humanos e quanto às prioridades da ação política. O clima político, que estamos já vivendo em nossa pátria por causa das eleições deste ano, desperta em todos nós, cristãos, a responsabilidade de participar, com consciencioso empenho, da escolha dos novos governantes. A exigência da Igreja foi apresentada ao país, com expressiva participação do pov a séria proposta da ficha limpa do candidato. Aguardamos o momento de o legislativo, vagaroso como é, analisar a proposta popular. Será um largo passo para frente, a aprovação desse projeto moralizante. Nossa prioridade social neste ano eleitoral é saber escolher bem em quem votar. Ponderar não as promessas dos candidatos, mas sua experiência na vida do partido e como se portou no exercício do cargo, se é que exerceu algum mandato. Ou é um inexperiente. Estamos cansados de ser traídos. Saibamos escolher, com senso crítico para o bem do Brasil, aqueles que são limpos e experientes. E Deus nos ilumine para não termos de chorar depois.