Reforçando, a mudança necessária implica transformação. Se uma mudança de rumo for provocada por pura força de vontade
Reforçando, a mudança necessária implica transformação.
Se uma mudança de rumo for provocada por pura força de vontade, não será realmente uma transformação, mas simplesmente uma fonte de maior estresse.
Que tal não ser tão bonzinho como pessoas que nunca sentem raiva e que assumem a culpa de tudo que acontece ao seu redor?
Que tal ser um pouco mais duro com os outros e mais gentil consigo mesmo?
Que tal não ser tão exigente com as obrigações?
É necessário, realmente, mudar o comportamento e a perspectiva mental.
Pessoas existem que não conseguem mudar. Dizer a estas pessoas que devem realizar algo que lhes parece impossível torna a situação ainda mais insuperável.
O sintoma, na verdade, não é o problema. Ele é simplesmente a manifestação visível. O problema é a maneira global de pensar, sentir e agir. O sintoma é um tipo de indicador que mostra que algo saiu errado com o mecanismo como um todo. Em geral, a maioria das pessoas não consegue encarar tal possibilidade, a possibilidade de que, até esse momento, toda a sua vida e todas as suas percepções de vida estavam erradas. É difícil encarar a ideia de eliminar o velho eu e começar, com outras premissas. Entretanto, é exatamente isso que se deve fazer.
A doença ataca e exige efetivamente que sejam realizadas mudanças.
São os sentimentos de alegria, esperança e harmonia que estimulam as energias de cura – e não a culpa.
Entretanto, não podemos esperar que tais atitudes saudáveis e transformações benéficas ocorram só porque as prescrevemos. O objetivo é ser individualizado, fertilizado, regenerado, transformado e, portanto, curado. Não podemos impor ou desejar que isso aconteça. Nem podemos esperar a cura dos sintomas sem a cura da pessoa como um todo. O processo de cura em seu verdadeiro sentido é, portanto, individuação. Individuação é um tipo de renascimento do eu autêntico, verdadeiro e completo.
A pessoa se permitir estar consciente do próprio dilema já é um grande passo em direção à cura.
Existem aqueles que já se sentem bastante inferiorizados e culpados por estarem doentes.
Na realidade, a doença em si faz parte do crescimento rumo à revolução.
Que tal buscar a saúde?
(*) psicóloga clínica