Sem data para retomar obra, Codau mantém plano de construir Prainha

Apesar de morosidade para a retomada da implantação da represa no rio Uberaba, o presidente da Codau, Rui Ramos, afirmou que desistir da obra está fora de cogitação para o governo municipal. Mesmo assim, até o momento, não há data prevista para que a construção seja reiniciada.

A obra da represa no rio Uberaba começou em 2020 e estava prevista para ser entregue em 2021, mas está paralisada há mais de quatro anos por problemas constatados no projeto. Devido ao impasse, a Codau rescindiu em 2022 o contrato com a construtora que tinha vencido a licitação para executar o serviço.

Em entrevista à Rádio JM, Ramos argumentou que não haveria sequer condições para não concluir a obra da represa, porque já foi aplicado um alto volume de recursos federais para consolidar o projeto. “A barragem da Prainha tem que ser executada até porque se gastou lá em torno de R$8 milhões a R$9 milhões quando a Nóbrega Pimenta fez uma parte da terraplanagem”, ponderou.

Conforme Ramos, o município teria que ressarcir a verba se optasse por não dar andamento à obra da represa. “Se não terminar, tem que devolver esse dinheiro e ainda tem que recompor o que foi feito lá. Então, é impossível não terminar a barragem da Prainha”, manifestou.

Apesar da garantia de que a obra será retomada e concluída, ainda não há previsão para reiniciar a construção da represa. No momento, a equipe da Codau está verificando a revisão do projeto técnico apresentado pela consultoria e, também, atualizando o orçamento para concluir a barragem.

De acordo com o presidente da autarquia, o recurso disponível atualmente não é suficiente para finalizar a obra. Com isso, tratativas estão sendo feitas para pleitear verba complementar junto ao governo federal.

Ramos afirmou que uma reunião já está agendada na próxima semana no Ministério das Cidades para formalizar o pedido e viabilizar o restante dos recursos. Ele não informou o montante que seria necessário para concluir a obra.