SAÚDE

Nísia Trindade diz que é contra liberar a venda de vapes no Brasil: ‘grave ameaça’

Projeto que regulamenta o produto está em discussão no Senado; ministra considera quadro mais grave que o de tabaco

O Tempo/Levy Guimarães
Publicado em 12/12/2024 às 10:24Atualizado em 12/12/2024 às 10:27
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Nísia Trindade se posicionou contra o projeto que autoriza a venda dos cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, no Brasil (Foto: Rafael Nascimento/MS.)

Nísia Trindade se posicionou contra o projeto que autoriza a venda dos cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, no Brasil (Foto: Rafael Nascimento/MS.)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, classificou os cigarros eletrônicos, conhecidos como vapes, como uma “grave ameaça” à sociedade e se disse contra o projeto em discussão no Senado que regulamenta a venda do produto no Brasil.

Em entrevista ao programa “Bom dia, Ministra”, da EBC, nesta quinta-feira (12), ela considerou o quadro mais grave que aquele dos cigarros de tabaco, cujo consumo foi reduzido no país durante as últimas décadas após campanhas intensas de conscientização, restrição do fumo em recintos fechados e proibição de publicidade.

“É um  quadro ainda mais grave por conta da dosagem de nicotina e outros aditivos. Minha posição é de reforço à medida da Anvisa, que não aprovou os vapes para uso na nossa sociedade. É uma ameaça a crianças e jovens muito grande, então minha posição é contrária a essa lei que está no Senado”, disse a ministra.

A resolução da Anvisa que proíbe a comercialização dos vapes no Brasil aponta que o produto aumenta o fumo entre os jovens e o potencial de dependência e traz impactos negativos no controle do tabaco.

De autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), o projeto que regulamenta os vapes no Brasil autoriza o consumo, a produção, a comercialização, a exportação e a importação dos dispositivos, além de abordar o controle, a fiscalização e a propaganda.

O texto ainda enfrenta resistências na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Apesar de tentativas mal sucedidas de votação, alguns parlamentares  ainda tentam avançar com a matéria.

Fonte: O Tempo 

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