VACINA

Ministra da saúde não tomou reforço da vacina contra COVID

A recomendação é que pessoas com 60 anos ou mais recebam duas doses da vacina contra a Covid-19 por ano

Publicado em 23/02/2025 às 08:24Atualizado em 24/02/2025 às 05:07
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Em nota, o Ministério da Saúde informou que a caderneta de vacinação da ministra será atualizada nesta semana (Foto/Rafaela Araújo/Folhapress)

Em nota, o Ministério da Saúde informou que a caderneta de vacinação da ministra será atualizada nesta semana (Foto/Rafaela Araújo/Folhapress)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, não seguiu a recomendação de sua própria pasta ao não receber as duas doses de reforço da vacina contra a Covid-19 em 2024. O seu cartão de vacinação, que registra um total de seis doses desde o início da pandemia, mostra que a última aplicação foi realizada em fevereiro de 2024.

De acordo com o Ministério da Saúde, pessoas com 60 anos ou mais devem tomar duas doses anuais da vacina contra a Covid-19. A ministra, com 67 anos, se encaixa nessa faixa etária.

Desde dezembro de 2024, a vacinação contra a Covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para idosos a partir de 60 anos e gestantes.

Conforme um informe técnico, a recomendação é que esse público tome uma dose a cada seis meses. O caso foi revelado pelo Metrópoles e confirmado pela Folha.

Em comunicado, o Ministério da Saúde afirmou que o cartão de vacinação da ministra será atualizado nesta semana. A pasta também confirmou que ela recebeu seis doses da vacina.

"O recomendado para pessoas a partir de 60 anos é que recebam uma dose a cada seis meses, independentemente da quantidade de doses anteriores", informou o documento técnico.

O informe também destaca que pessoas com 60 anos ou mais têm acesso a três vacinas contra a Covid-19: Moderna, Pfizer e a do Instituto Serum, representada pela farmacêutica Zalika. Esta última estava prevista para seguir no esquema vacinal de 2025, mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) rejeitou o pedido de atualização da vacina do Instituto Serum.

No ano passado, o Ministério da Saúde finalizou a compra de 69 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, com um contrato que previa imunizantes atualizados, visando garantir proteção à população pelos próximos dois anos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a atualização das vacinas para a cepa JN.1, atualmente a mais prevalente. Atualmente, as vacinas disponíveis para o público ainda são direcionadas à cepa XBB.

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