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Falando de Filosofia da Informação

Você já pensou na avalanche de informações geradas

Sandra de Souza Batista Abud
Publicado em 20/02/2014 às 19:31Atualizado em 19/12/2022 às 08:56
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Você já pensou na avalanche de informações geradas e consumidas diariamente?

A disseminação das tecnologias da informação e da comunicação traz à tona novos desafios e problemas à humanidade, por transformar complementos, valores, estruturas e estratégias.

As tecnologias da informação, ao mesmo tempo em que abrem numerosas possibilidades de atuação e, por isso, mais oportunidades, também possibilitam o surgimento de práticas bastante questionáveis no ambiente da ética e da moral como, entre outras, questões relacionadas à dignidade humana, à privacidade, aos direitos individuais, à responsabilidade social, à solidariedade e à partilha de valores.

Frequentemente, questões como estas acontecem em diferentes situações na comunidade internacional, em países, como recentemente entre Brasil e Estados Unidos o que causou revolta na presidente Dilma e nos brasileiros. Acontecem também na comunidade local, como há dias ocorreu em Uberaba, determinado artigo que ocasionou uma singular resposta.

É então que surge a Filosofia da Informação em contextos como estes, uma área dedicada à reflexão filosófica fundamental sobre a informação.

O que é Filosofia de Informação?

É um campo da pesquisa filosófica voltado para a investigação crítica da estrutura conceitual e dos princípios básicos da informação, pressupondo também que uma explicação ou problema pode ser legítimo e reduzido a um problema de cunho essencialmente informacional.

No mundo atual, descortina-se uma sociedade que produz mais e mais informação, ininterruptamente, porém sem a preocupação de refletir  sobre a programação do conteúdo informado.

Vive-se em uma ‘Sociedade da informação ou do conhecimento’ -organização social, econômica e cultural, que tem como base, tanto material como simbólica, o fenômeno da informação. Assim organizada, essa sociedade possui uma nova forma de processos sociais que resulta no surgimento de um novo paradigma cultural, em que a humanidade abandona suas bases originais na agricultura, posteriormente na manufatura e na industrialização, para ingressar na economia da informação, onde a manipulação da informação é a atividade principal e fundamental.

Pode-se destacar expectativas positivas e negativas em relação à sociedade da informação!

As novas tecnologias da informação desempenharam papel decisivo ao facilitarem o surgimento do “capitalismo flexível” e rejuvenescido, proporcionando ferramentas para a formação de redes, de comunicação à distância, de armazenamento e de processamento de informação, de individualização coordenada do trabalho e de concentração e descentralização simultâneas do processo decisório. Redes de capital, de trabalho de informação e de mercados conectaram e conectam funções, pessoas e locais valiosos ao redor do mundo, positivamente. Concomitantemente e negativamente, desconectaram desprovidos de valor e interesse para a dinâmica do capitalismo global.

(*) Psicóloga

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