A depressão será a doença que mais afetará pessoas no mundo, superando os índices do câncer
• A depressão será a doença que mais afetará pessoas no mundo, superando os índices do câncer, doenças cardíacas e qualquer outra patologia, conforme a Organização Mundial da Saúde, OMS, nos próximos 20 anos. A depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para órgãos governamentais, ocasionados por tratamentos e perdas de produção. Mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento. Os países mais pobres têm mais casos de depressão do que os países ricos. Segundo esta pesquisa, está claro que a pobreza está relacionada aos casos de depressão. Os indivíduos pobres que vivem em países ricos têm maior incidência de depressão do que as pessoas ricas destes mesmos países.
• O quadro de pessoas com câncer pode piorar com o estresse da separação ou de um casamento em crise. Pesquisa realizada pela Indiana University analisou dados de 3,8 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer em um período de 30 anos (1973 - 2004) e constataram que pessoas casadas têm mais chances de sobreviver ao câncer do que as que estão se separando no período em que são diagnosticadas. Foi constatado que entre os participantes casados, as chances de viver pelo menos cinco anos após o diagnóstico foram de 63%. Entre os que haviam se separado recentemente, as chances caíram para 45%. Os especialistas garantem que a identificação de estresse associado a relacionamento no período do diagnóstico poderia levar, logo cedo, a intervenções que poderiam ter um impacto favorável na sobrevivência do paciente. Tratamentos psicológicos estariam entre as possíveis intervenções mencionadas pelos especialistas.
• Os exércitos existem desde 2.500 a.C. e são mais antigos que o conceito de país. Os primeiros agrupamentos organizados para defender territórios e atacar inimigos pertenciam a cidades-Estado da Suméria, no sul da Mesopotâmia, região que, atualmente, representa o Iraque e partes de Irã, Síria e Turquia. Com a expansão das civilizações na Mesopotâmia, o interesse em áreas estratégicas, como canais e terras produtivas, provocou disputas entre vizinhos. O ato de guerra passou a fazer parte das leis sumérias, com uma cidade-Estado neutra, a qual servia de juiz nas batalhas. As regras resultavam em alianças, dando origem a impérios que guerreavam com cidades estrangeiras. Civilizações da região, como acádios e babilônicos, começaram com exércitos de poucos milhares e, lentamente, expandiram territórios e forças militares.Os primeiros soldados lutavam com lanças, machados e adagas, e carruagens, com um condutor e um guerreiro armado com dardo ou arco composto – feito com ossos, tendões ou feixes de madeira – substituíam os conhecidos tanques.
(*) psicóloga clínica