Prefeitura mandou lacrar ontem escritório da Transmil que funcionava na avenida Leopoldino de Oliveira. No local, a Guarda Municipal também apreendeu cartões
Prefeitura mandou lacrar ontem escritório da Transmil que funcionava na avenida Leopoldino de Oliveira. No local, a Guarda Municipal também apreendeu cartões de integração e dinheiro proveniente da venda de vale-transporte.
De acordo com o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Ricardo Sarmento, o prédio foi lacrado porque estava registrado em nome da São Bento. A empresa pertence ao mesmo grupo econômico da Transmil e compartilhava a exploração do transporte coletivo em Uberaba, mas perdeu o direito para a Líder, que venceu a licitação e já assumiu metade das linhas de ônibus na cidade.
Na operação, a GM também apreendeu 47 cartões de integração e valor ainda não contabilizado em dinheiro, provavelmente referente à venda de vale-transporte. Segundo o procurador-geral do município, Valdir Dias, a comercialização dos passes é feita exclusivamente na central do Elvira Shopping desde o início do mês, pois o prefeito Anderson Adauto decretou a intervenção no sistema para garantir a compensação entre as concessionárias.
Dias lembra que quando a “TransBento” operava o serviço, as empresas faziam a compensação diretamente porque pertencem ao mesmo grupo econômico. Entretanto, com a entrada da Líder, foi preciso um administrador imparcial para repartir os recursos conforme o número de passageiros por lote.
Ainda conforme o procurador, a determinação para lacrar o prédio não está relacionada com o ofício encaminhado pela Receita Federal na semana passada reforçando a nulidade das certidões negativas de débito da Transmil. O documento – continua ele – ainda está sendo analisado pelo departamento jurídico da Prefeitura.