Carros abandonados em via causam transtornos a moradores do Maracanã

Carro abandonado no Jardim Maracanã (Foto/Leitor JM)

Morador do bairro Maracanã reclama de carros abandonados em via pública. O caso foi registrado na rua Valesca de Oliveira Baliana. No entanto, a situação é uma realidade em outras vias de Uberaba e tem causado transtorno na vizinhança, tanto por atrapalhar o trânsito quanto por servir como local para a proliferação do mosquito da dengue.

Ao Jornal da Manhã, o denunciante afirma que os veículos já foram alvo de autuação pela Prefeitura de Uberaba anteriormente. No entanto, tão logo os agentes fiscalizadores saem do bairro, os carros voltam para os locais de abandono. “Aqui é foco do mosquito da dengue, aqui em casa, todos nós tivemos dengue. Eles são reincidentes, precisava dar multas pesadas, sempre tivemos esse problema aqui”, afirma.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Uberaba em busca de um posicionamento sobre o caso. Foi questionado quantas vezes os donos dos carros foram notificados e o que pode ser feito para que ocorra a retirada definitiva. Além disso, o JM solicitou informações sobre quantas notificações por carros abandonados na rua o Departamento de Posturas já emitiu em 2024.

Em nota, a Prefeitura de Uberaba afirma que veículos abandonados são caracterizados não só por estarem estacionados de forma permanente no mesmo local, mas também pelas suas condições físicas, como pneus furados ou sem rodas, vidros quebrados ou lataria amassada.

“Os proprietários e/ou responsáveis são identificados por meio das placas desses veículos ou pelos donos do imóvel onde o mesmo está parado em frente. Os proprietários são autuados, com prazo máximo de 30 dias para retirada. Caso isso não ocorra, uma multa é lançada em dívida ativa e uma Notificação de Desocupação do Espaço Público é publicada no Porta-Voz com prazo máximo de 10 dias para desocupação”, afirma a nota.

O governo municipal finaliza a nota informando que, se o veículo não for retirado neste período, ele é apreendido e removido pelo Departamento de Posturas, com o apoio da Guarda Civil Municipal.

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