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Beatificação

Neste mês de maio, que a piedade cristã dedica à Mãe de Deus, temos duas comemorações

Dom Benedicto de Ulhôa Vieira
Publicado em 05/05/2011 às 22:16Atualizado em 20/12/2022 às 00:28
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Neste mês de maio, que a piedade cristã dedica à Mãe de Deus, temos duas comemorações muito especiais: a primeira, a beatificação solene em Roma de João Paulo II, por Bento XVI, dia 1º de maio; a segunda, que muito nos toca, a beatificação da Irmã Dulce, que o Cardeal Dom Geraldo Magela presidirá por delegação do Papa em Salvador, Bahia, também neste mês de maio.

A rapidez do processo de João Paulo II se deve ao fato de o prazo de cinco anos após a morte para o início do processo, ter sido excepcionalmente dispensado no caso do falecido Papa. Por isto o processo correu rapidamente. As outras rigorosas normas do processo foram observadas, sem privilégio.

O milagre exigido para a beatificação de João Paulo II foi a cura instantânea da Irmã Marie Simon-Pierre Norman, do mal de Parkinson, a mesma doença que afetava João Paulo II.

As religiosas da Congregação das Pequenas Irmãs das Maternidades Católicas começaram a invocar o Papa João Paulo II, pedindo a cura da Irmã Marie, que sofria da rigidez nas articulações e muita dor, a ponto de ter ela pedido licença da Superiora para deixar seu trabalho de enfermeira no hospital.

Foi aí que a Superiora sugeriu à Irmã Marie que confiasse na intercessão de João Paulo II, ao qual a Congregação já vinha suplicando e em cuja intercessão muito confiava.

No dia 2 de junho a religiosa oprimida pelas dores queixou-se à superiora, que lhe repetiu o convite para confiar na intercessão do falecido papa, a quem as Irmãs vinham rezando. A noite foi tranquila. No dia seguinte, dia 3 de junho, festa do coração de Jesus, Irmã Marie se levanta sem as dores e sem a rigidez nas articulações. O médico verifica a cura da doente. Foi este o milagre aceito para a beatificação de João Paulo. A Irmã beneficiada pela intercessão do Papa confessa que a cura do Parkinson a fez crescer na vida religiosa e, sobretudo, no fervor eucarístico.

Pessoalmente possuo as fotos de ter concelebrado com João Paulo na sua Capela particular e, após a Missa, ter recebido de suas mãos uma cruz peitoral de bispo, como presente pelo meu jubileu áureo do sacerdócio.

João Paulo II, lá de perto de Deus, nos há de proteger e abençoar nesta ocasião da sua beatificação, que é o reconhecimento oficial da Igreja da sua vida de amor a Deus e de dedicação à Igreja.

(*) Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro

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