Município deve começar a realizar castração de animais sem cirurgia
Medida faz parte de recomendação feita pela promotoria para adequações em procedimentos realizados no Centro de Controle de Zoonoses
Município deve começar a realizar a castração de animais sem cirurgia a partir de 2019. O cronograma foi discutido em reunião ontem no Ministério Público. A medida faz parte de uma recomendação feita pela promotoria para adequações em procedimentos realizados no Centro de Controle de Endemias e Zoonoses.
Conforme a promotora de Defesa do Meio Ambiente, Monique Mosca, inicialmente o Ministério Público enviou ao município uma recomendação contrária ao medicamento utilizado na castração química, com base em uma informação informal do Conselho Federal de Medicina Veterinária. “Posteriormente, por meio da manifestação do Conselho Regional de Medicina Veterinária, foi esclarecido que o método não é cientificamente condenado, mas o que há é uma recomendação para que se utilize a castração cirúrgica, conforme legislação federal. Mas não há nada que comprove que a castração química cause sofrimento desnecessário aos animais”, pondera.
Com isso, a promotora pontua que foi acordado com o município utilização dos medicamentos já adquiridos, desde que observado o protocolo realizado pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária e com o apoio do Hospital Veterinário em sua aplicação. Toda a utilização dos produtos será objeto de análise e posteriormente será publicado estudo científico aprofundado para reforçar sobre a eficácia observada e resultados do medicamento.
De acordo com informações do Departamento de Controle de Zoonoses e Endemias, houve treinamento dos veterinários no dia 9 de outubro sobre o método de castração farmacológica, o qual utiliza o produto Infertile® (Rhobifarma).
A chefe do Departamento de Controle de Endemias e Zoonoses, Lara Rocha Batista, esclarece que o assunto vem sendo acompanhado e delineado conjuntamente com o Ministério Público. Além da castração química, estão previstas ações educativas de adoção e guarda responsável, inquérito censitário da população canina e felina e registro de animais por meio da chipagem. “Todos os animais que forem castrados também receberão um microchip de identificação, gerando um banco de dados com informações dos animais do município, o que auxiliará no direcionamento das ações no que tange à causa animal, meio ambiente e à saúde pública, principalmente a médio e longo prazo. Com isso, conseguiremos diminuir a incidência de animais abandonados”, ressalta.
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