BALANÇO

Comissão do HC captou no ano passado 104 órgãos para doação

Tito Teixeira
Publicado em 17/01/2024 às 20:49Atualizado em 17/01/2024 às 21:17
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O coordenador da Comissão, Ilídio Antunes de Oliveira Júnior, revela que o maior número de captações foi de globos oculares, com 54 (Foto/Arquivo)

O coordenador da Comissão, Ilídio Antunes de Oliveira Júnior, revela que o maior número de captações foi de globos oculares, com 54 (Foto/Arquivo)

A Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) divulgou o balanço do total de órgãos e tecidos para transplantes captados no ano passado.

De acordo com o coordenador do CIHDOTT, Ilídio Antunes de Oliveira Júnior, foram captados 54 globos oculares (córneas), 36 rins, dez fígados, três corações e um pâncreas. No total, 104 órgãos e tecidos para transplantes, captados em 2023.

A CIHDOTT é uma comissão intra-hospitalar formada por equipe multiprofissional da área de saúde, que tem a finalidade de organizar no âmbito da instituição rotinas e protocolos que possibilitem o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. O objetivo é acolher as famílias e realizar as entrevistas, informando sobre o direito de serem doadores, além de esclarecer sobre todas as dúvidas que a família possa ter sobre o assunto.

No Brasil, a doação de órgãos e tecidos só é realizada após a autorização familiar. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera. A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. 

Minas

O estado de Minas Gerais registrou, nos primeiros nove meses de 2023, 1.435 transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O número engloba os transplantes de órgãos, com 772 cirurgias, e de córnea, que é um tecido, com 663.

O órgão mais transplantado em Minas Gerais foi o rim, que deu vida nova a 557 pacientes que aguardavam na fila de espera. Na sequência dos transplantes mais realizados no estado entre janeiro e setembro aparecem o de fígado (138), de coração (60), de pâncreas e rim juntos (11) e de pâncreas (6).

A lista de potenciais doadores oficialmente registrados no estado cresceu 3,2%. Saiu de 695 entre janeiro e setembro de 2022 para 717 no mesmo período de 2023. No país como um todo, o crescimento foi de 5,6%, de 9.943 para 10.495. 

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